sexta-feira, 1 de julho de 2011

Não sustento sempre minhas perdas com compreensão
Como as pedras mergulhadas num Rio urgente
Que desafiam águas extraordinariamente vivas!

Nem menos vivo sempre a flutuar
Acima do bafo do fogo
Com a alma inteira sem se queimar

Não! Não é sempre assim! E nem deve ser!
Também sou bicho! De pelos e fome!
Que espera da própria vida as mordidas e incompreensões!

Este ser qualquer
Também às vezes não quer ser entendido! Nem perdoado
E muito menos perdoar!

Somente respirar toda a angústia que corre num sangue difícil de identificar
Se for de um ser humano, ou inseto, ou...
Simplesmente uma história inacabada!

Em meio dessas distâncias ilusórias
Apenas desejo os desconhecimentos
Os conhecimentos e a sensação de ser amado sendo o que sou...

Com tudo isso nos ombros!

Pois desde quando o pó sangrou
A carne sempre será fraca!
E vigiada por todos os lados!


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