domingo, 4 de novembro de 2012

Coração de gesso


Num breve giro,

Desapego, compreensão e expectativa!

Celebro a parte mais salgada da lágrima...

Entre a tinta fria daquela imagem de gesso limpíssima e morta

Ao quente de uma carne suja qualquer, lar da artéria viva...

Viva, feia, faminta...

Mas viva! Ao pulso que nunca parou...

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