Em meu coração
Ao lado do fogo
Carne minha!

Ressurgem espinhos
Livres e ousados
Corajosos

Mas voltam
Sem nada querer ferir
Apenas armam

E desarmam
Desenrolam

Sem lembrança alguma
Do primeiro Broto
São profundos demais!

Graças assim!

Te exalto
E deixo líquido

Não te vejo em tons oculares
Apenas vago e beijo forte
Pra depois fugir
Do seu calor dourado

Por isso te amo tanto!
Esmagando minhas vontades
Empinando meus sonhos
Empurrando as incompreensões

Tudo acima de mim!

Multidões
Loucuras!
Colunas vivas
Que sustentam o grito preso!

Sombrio nosso desafio
Com crânio de plástico
Corpo sem cheiro
E distância Divina

Sucesso?!
Este é nebuloso demais!
Prefiro um Horizonte
Um Sertão talvez

Oh! Saudade dos namoros com Julietas
Do brilho do improviso
Daquela avalanche tímida...

...Saudade do meu coração...

DESABAFO!

Entregue tua imensa vida e confia

Vigia tua alma
Alimente o amor
Saboreie seus beijos
Não interrompa nenhum abraço...Seja lá qual a cor

Escute a tamanha força
Da altura dos teus erros
E não se proteja do impacto
É viver!

Separe também um pouquinho do teu sono
E deixe no lugar
Acordada uma oração apenas
É ter!

Vá em algum quintal especial
E troque tuas fraquezas por flores
Rasgue as mágoas
Mas mantenha um pouquinho de dor
É ser!

E por aqui
Enquanto isso...
Continue a guardar
Teus segredos com cuidado

A Luz os esperam
À última porta do teu lar

É crescer!

Foram grandes as plantações de orgulhos
Espaços inúteis entreabertas pela paixão e mágoa

Ninguém entrava! Ninguém canção!

Nenhuma calmaria
Só tufão!

Ainda sim... É só manha de manhã...