sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Bando de Vida!
Em teus brios
Por vossos brotos
Suspensos no novo
Banham-se, cresçam-se - Arregaçam-se!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pobre frio fatal
Sumiu-se
Dentre o pequenino Céu
Teu suspiro ia
Estalava do Sul
Em mente vazia
Que não perfumava
Nem permitia...
Mas foi-se!


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sonho...
Daquele sono imenso
Suspenso ensopa de coragem
As antigas vontades
Semelhantes as vastas forças
Avalanches soltas
Que varrem saudosas
Os medos relentos
Angústias - Rochedos
Por fim...
Posteridade!
Novos pedaços
Chão – Beijos
Astros – Liberdade



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Eu possível e raiz
Entorto-te
Arrepio-me
Invento um abraço
Esmago o gesto
E confundo os caminhos
Ultrapasso inteiro e esqueço
Pra depois...
Instantes antes da noite – Silêncio!


Mas mesmo que faltassem
Entrelaçadas ofensas minhas
Perdido estaria
Num tempo que desviou...
Esperança – Coragem – Passagem
Num esforço súbito...
Um vão!
Revivo!
Incompleto!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Inspiro teus vivos segredos
E guardo-os com força luminosa

Após sombras confortáveis
Ousado... Inclino-me

Resvalo em alguns corações
Os Vejo em crateras, abismos - Indiferenças!

Mas ainda sim insisto...
E penetro-lhes em tempos pálidos!


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Derramastes das luzes
Sonhos que flutuam
A coragem e amplidão - Energia nua!
Mas belas e ligeiras...
Dançam, apagam e evaporam...
Não tocam o solo!
Por isso...
Solastes aos ares
Acima tal liberdade
Do fogo, da Glória
Do que quiseres dos corações dai de baixo
Pois formoso - Estouro!
Eis um punhado de mim!


domingo, 11 de setembro de 2011

Toda dia a vida
A falta dela
Ambas as bailarinas
Que aspiram, passam...
Continuam

Vão todas essas presenças
Alegrias – Inúteis – Tragédias
E, sobretudo recebo-as e pertenço...
Entre as sensações – Abro-as!


A solidão não é toda ela
Quis dizer...
Conviver – Pintar – Novo
Indecente é não ter insatisfações
Pra superá-las e pronto! Pressentimentos!


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Algumas dores insistem - Novas se oferecem
Mas as flores capricham
As interrompem - Cativam!

A coragem inunda corações e lírios!
Afoga agitados os pesadelos aflitos
Aflita fita e fita-me atenta!

Branca e formosa
Após tantas ventanias pálidas
Cautelosa Aurora - A Esperança segue

Segue-te! Veste-te!
E segue-me em virações...
Talvez a Vida num instante peça...

Suspira – Assusta – E pede-me!


domingo, 4 de setembro de 2011

Teu brilho chegou aqui – Simplesmente!
Uma nova vida entreaberta descansa
Num vasto sentimento no tempo...
Calor raro - Cor e ti!


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Coragem!

Aparentemente frágil
Esquisito e sempre despercebido
Sutilmente sustenta a única semente
Engenhosamente confortável e protegida dos vendavais...
Dos horrores, das secas, dos sem solos...
Sem rostos, sem folgas – Dos sem lágrimas!
Pois há um sentimento que ultrapassa
Empurra o despertar avante
Esconde a possibilidade e a derrama no tempo
Porque coragem é o que não falta!



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Meu corpo – Toca
Minha alma – Mistério
Meus ossos, meus sonhos – Espalham
Despercebidos mostram-te a face
Dos esquecimentos cautelosos e leves
Que por ai vão possíveis, a bordo...
Um pouco mais a frente...
De pedaço em pedaço – Surpresa!
Um corpo estranho – Esperança
Fecundo...
Consola!