segunda-feira, 27 de agosto de 2018


Eu não grito. Há o direito Lispector de chiar, sei que há... Mas por hora não!
Despercebido vou suavizar...
Quando distraído, num susto bonançoso e caído... Soluço!
Sim! Provoco bem, é jeito meu – Aluado, sonolento, madrugada...  
Onde há espaço eu danço
Onde não há tropeço e ambos disfarço. Disfarço tanto, que ainda sim, não grito... Desprevenido vou desleixar...

Mas que moleca atrevida! Janela aberta/moldura pronta – Pintura e ginga ladeira acima!

Bom dia, medo e prazer! Satisfação a tal charada neste peito Samba
No ritmo da teimosa urucubaca, há uma força atraente que insiste delongar os instantes... Genuíno da Alma – Bronco, agreste, sem brecha para requintar;
Ah! Meus mimos e mimosos!
Devassos e frutuosos... Esqueçam! Foi-se a guria!
Amiúde os golpes e deleites
Amiúde os bilontras e crendeiros...

Todos nós, sem lacuna e clamor, recebamos esta apetitosa tragédia
Pois alheios vão
Os amantes vêm
Vice e versa e bisonho novamente – Jorram brumas da Vida
Vida que agita, alastra, assa e passa...
De quando em vez, passa resvalando...
Ai sim meus afins! É quando esfarrapa – Fratura exposta!
Eu grito!