sexta-feira, 29 de abril de 2011

Há uma verdade estranha nisso tudo
Que destrói as distâncias
Faz de todo o calor
Um leito imenso

Perseguir a ti
Tornou-se um descanso
Uma sombra florida
Que de tempos em tempos soluça

Tua pele me orienta...

Se deita...Deslizo
Se quente...Transpiro
Se formosa...Insano!
Se líquida...Bebo

Se carne...

"Como" te amo!



quinta-feira, 28 de abril de 2011

A marcha provocante espalhada no ar
Leve como um riacho
E lívida após o estralo desacreditado
Transforma a saudade
Em seios de surpresas...

Complana todas as rugas do coração
Deixa o Amor bem mocinho - recém chegado
E suavemente
Conserva acordada a força do perdão...

Mantém virgem tua sede de simplesmente...Dar!

Não vacila...
Tua existência ainda será Vida!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Talhado!
E pronto em braços firmes deste tempo impaciênte...
Não espero de Ti dias lindos de Verão
Ou a antiga doçura da Primavera contente...
Mas a brilhante Esperança num Inverno selvagem
Repleto de amor que espanta



segunda-feira, 25 de abril de 2011

A tua falta de paisagem

E coragem

Deixa teu coração

Sem cor

E sem ação

Deixa-te sem ele...


Não há palavra suja

Sem antes línguas de fumaça

Pelo menos não se esmague

Pois tua força aspira!

E ser simples

É infinitamente maior






sábado, 23 de abril de 2011

Hoje é um dia de cor
Mas sem nós?
Essencial a imagem e mudo de vontade
De ter na chuva – No amor...
Mas e nós?
Em meio ao ar predileto
Um poema abafado! Louco...
Que irrita a garganta
Inquieto... Precisando subir
Definitivamente! Além das mentiras...
E nós?


Hoje é dia de cor...


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Um estranho vento veio
E soltou a simplicidade
Sem preocupações
Sem rosto
Nem beleza...

Não tentem corrigir
É como a doçura
Ou um puro grito
Ambos harmônicos
E verdadeiros

Estão acesos os desejos
A urgência não é tão séria assim...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ao ver tamanha liberdade
Expressada de forma tão simples
Em movimentos irregulares
Pequenina e discreta... Sem fronteiras!

Pensei... Desisto!

Definitivamente me deixaram no início
A minha fome está em negrito
Quanta maravilha flameja!
E eu nem sei chegar perto das flores direito!

Confio tanto satisfeito
Na Vida – Numa alma...
Aguardo em meus pensamentos
O impossível me desenhar

Então...
Sem graça continuo nas borrachas
Grosso nas pegadas
Nesta fase a caminhar...


sábado, 16 de abril de 2011

É essencial a Paz distante
Cuidando de longe
Inatingível

Mais em tudo
À altura satisfação
Um beijo - O vento

Sem voz de tempo
Muito caprichosa
E inteira!

Profundamente em excesso
Despercebida...
Acompanhada

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Qual a distância entre o teu amor e o meu ódio?
E a medida que rugi recuando o ar e elevando os sonos?

Esta liberdade vestida de Paz
Retorce a alegria e a tristeza

Tal Paz ousada não suspende a felicidade
Mas aceita as canções dos Céus aos ossos

Persegue a verdade e as flores
Suspira...Confia!

E a sensação da mesma altura
Desapegada bate em cheio

Até mesmo abaixo do raro silêncio vermelho
Há Paz!


terça-feira, 5 de abril de 2011

Em graus Celestes
Entreabertos ocultam a Esperança
Saciando as surpresas
Regando a confusão Humana

Não descem
Não falam
O Sol declina
E eles marcham...

...Uma nação com asas - por hora, esquivam!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A união desperta a semelhança
Um esforço atento afia o Amor...
...A simplicidade e a entrega

Ele quer um corpo entendido
Ser verdade e acreditar
A nossa proteção...Um lar

Tornar-se Humano
Não é apenas ser homen ou Mulher
Mas ser de tudo às vezes

Ser simples de Espírito
E inquieto quando voar
Ser...Somos...Somar!

Infames as ilusões das distâncias
Tempestiva a necessidade de nós
Angústia tanta falta de fé

Nos precisamos muito!



sábado, 2 de abril de 2011

Indefinível os caminhos!
Por onde encontras os teus medos?
As tuas faíscas – teu cheiro?

Perguntou-me triunfante...
Não respondi!

Todas às vezes te vi
Nem sempre presente
Nunca distante de ti!

Seco sim... Talvez
Mas jamais desperdiçado!