Eu não grito. Há o direito Lispector de chiar, sei que há... Mas por
hora não!
Despercebido vou suavizar...
Quando distraído, num susto bonançoso e caído... Soluço!
Sim! Provoco bem, é
jeito meu – Aluado, sonolento, madrugada...
Onde há espaço eu danço
Onde não há tropeço e ambos disfarço. Disfarço tanto, que
ainda sim, não grito... Desprevenido vou desleixar...
Mas que moleca atrevida! Janela aberta/moldura pronta –
Pintura e ginga ladeira acima!
Bom dia, medo e prazer! Satisfação a tal charada neste peito
Samba
No ritmo da teimosa urucubaca, há uma força atraente que
insiste delongar os instantes... Genuíno da Alma – Bronco, agreste, sem brecha
para requintar;
Ah! Meus mimos e mimosos!
Devassos e frutuosos... Esqueçam! Foi-se a guria!
Amiúde os golpes e deleites
Amiúde os bilontras e
crendeiros...
Todos nós, sem lacuna e clamor, recebamos esta apetitosa tragédia
Pois alheios vão
Os amantes vêm
Vice e versa e bisonho novamente – Jorram brumas da Vida
Vida que agita, alastra,
assa e passa...
De quando em vez, passa resvalando...
Ai sim meus afins! É quando esfarrapa – Fratura exposta!
Eu grito!
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