Triste ter teus lábios atentos
E não ver teus olhos sãos
Suspensos, recuados...
Sem cor alguma a perseguir!
Ingratos os teus contornos
Fechastes os espaços íntimos
Que os esquecimentos tanto necessitam...
A alma insiste a soluçar
Exploda logo! Quem és tu?!
Alimente tal suor em nevada aberta!
E recusa-se deslumbrante a avalanche infeliz...
Apenas pela tua essência, em reticência...
Ou mesmo pela indolência rara!
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